sábado, 20 de janeiro de 2024

"Falar de Água com Amor"

Livro: Amiga água. Poemas de José Jorge Letria e Ilustrações de André Letria. Este é o livro que irá inspirar os meus alunos para a escrita de um poema, pois vão participar no Concurso de Poesia Falar de Água com Amor, dinamizado pela Câmara Municipal de Sto. Tirso – Porto. Aqui fica esta pequena parte do grande poema: "A água é o rio e é o mar, é o lago para pescar e é também o espelho onde se mira o luar quando a noite está clara e tem vontade de cantar."

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Feliz 2013!




Conto de Natal




Parada no 25 de dezembro
     Todas as histórias começam com ”era uma vez” e, como esta história é tão bonita como as outras vai começar assim…
     Era uma vez um menino muito pobre que trabalhava noite e dia, sem sair e sem brincar. Como todos os meninos, este também tinha um sonho, um sonho que o acompanhava tanto de dia como de noite: ver o mar.
     O pobre menino vivia, trabalhava e dormia numa padaria. Como não tinha família o seu lar era a padaria e a sua cama os sacos de farinha.
     O padeiro dava-lhe abrigo e alguma comida por isso, o menino não ganhava nem um tostãozinho.
     Para o desanimar do sonho, o padeiro dizia-lhe que já tinha visto o mundo de frente para trás e que isso não o fazia mais feliz. O menino ouvia, mas o desejo de ver o mar não o largava. No fundo, o menino era triste, mas o desejo era tão forte que voltava a fazer parte do sonho da noite.
     Numa manhã gelada de Natal o menino só se lembrava dos pais, se calhar era por ser Natal! Nesta altura sentimos muita a falta da família. Os pais do menino tinham morrido num acidente quando ele era pequenino e, o padeiro como não tinha filhos, teve pena dele e deu-lhe o que podia em troca de ajuda na padaria. Nessa manhã o padeiro foi visitar uns parentes e deixou o miúdo a trabalhar na padaria. De vez em quando o miúdo vinha à rua colocar o lixo e, uma das vezes, encontrou um cão sozinho. Acarinhou-o e chamou-lhe Willie.
     Quando o padeiro chegou o menino pediu-lhe se podia ficar com ele como prenda de Natal. O padeiro deixou, mas disse-lhe que teria de prende-lo no quarto.
     O rapaz aceitou e agarrou-se ao Willie fazendo de conta que era um dos seus pais. É que era noite de Natal e o menino não tinha mais ninguém.
     À noite, o Pai Natal entrou no quarto de repente e o miúdo ficou mudo de contente, quando o Pai Natal disse:
     - Pedro, cedo virá uma estrela para te guiar a uma prenda especial. Para ti, Willie tenho uma coleira, também especial. Também é Natal para ti.
     Na manhã seguinte, quando a estrela bateu à janela, o Pedro e o Willie já estavam prontos. A estrela levou-os, num barco, a um lugar mágico cheio de golfinhos, algas e ondas grandes. Que sítio.…
     Estava na hora do trabalho e ouviram-se palavras mágicas: «Barco fica pequeno…». Parecia magia, Pedro e Willie estavam de novo no quarto e, desta vez, Pedro tinha um barco no bolso. Que lindo presente! Era mesmo Natal!

Os pequenos escritores (Turma 5º A)
 
     Quando Pedro quisesse viajar só tinha de dizer as palavras mágicas… «Barco fica grande».